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09-12-2010

Deputado Couto dos Santos defende política estratégica para o crescimento económico.


O deputado do PSD Couto dos Santos, eleito pelo círculo de Aveiro, exortou hoje o Governo a ter presente que “para se aumentar as ...

O deputado do PSD Couto dos Santos, eleito pelo círculo de Aveiro, exortou hoje o Governo a ter presente que “para se aumentar as exportações é preciso ter um tecido empresarial forte, empresários mobilizados e ambiente politico e económico credível e de confiança”. Falando no plenário da Assembleia da República, o parlamentar social-democrata defendeu que “o País precisa de uma política estratégica para o crescimento económico com uma aposta na produção de bens e serviços transaccionáveis”.

“Se nos próximos dois anos, não será previsível que a procura interna e o I.D.E. (Investimento Directo Estrangeiro) possam favorecer o crescimento do PIB, precisamos de políticas empresariais integradas para aumentar as exportações e a produção de bens e serviços para o mercado interno, reduzindo as importações. Assumido o controlo da despesa pública, é no equilíbrio da balança comercial que devemos concentrar as nossas atenções” – declarou Couto dos Santos, dizendo-se com a impressão “de que em termos da microeconomia o Governo está sem ideias e sem rumo”.

O ratio do peso das exportações portuguesas no PIB é há anos na ordem dos 30 por cento o mesmo acontecendo com a estrutura dos produtos exportados, que apenas melhorou no grau de incorporação de tecnologia nesses produtos. “Isto mostra a fraca especialização da economia portuguesa e como o objectivo do primeiro Governo Sócrates de se chegar a um ratio de 40 % de peso no PIB, se ficou pela miragem” – concluiu o deputado do PSD.

Couto dos Santos apelou ao Governo, no plenário desta quinta-feira “que não se esqueça de que no final do ano termina o prazo para a linha de seguros de crédito com garantia do Estado e no valor de mil milhões de Euros para a exportação para países da OCDE”. Por outro lado, defendeu a regulamentação dos incentivos à internacionalização que serão importantes para muitas PME’S. “Pedimos ainda ao Governo que não concretize o aumento de 15 % no custo da energia para a indústria, sob pena de aumentar a insolvência de muitas PME” – declarou.

Numa intervenção em defesa das PME e das exportações, Couto dos Santos lembrou que Governo tem afirmado o objectivo da diversificação de mercados para as nossas exportações e até tem feito diplomacia económica. “Mas essa diversificação, até agora e na prática, tem-se traduzido numa grande concentração no mercado Espanhol e Angolano, que já pesam 27 por cento e 5 por cento, respectivamente, no peso total das nossas exportações, acompanhada de uma perda de quota significativa em países ricos como a Alemanha e o Reino Unido” – referiu, a propósito.

Para Couto dos Santos, “é doentia a mediatização do acto político por este Governo”, enquanto os empresários “precisam de actos concretos e medidas eficazes”. “Já chega de shows mediáticos; é tempo de trabalho” concluiu o parlamentar social-democrata.


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